O amor nasce com o olhar. Dos olhos passa para o coração que enxerga muito mais. Quando você vê, a paixão virou amor: uma confusão de sinais, impulsos e palavras. Às vezes você não vê mais nada – é quando dizem que o amor é cego. Mais que isso: que o amor é BÁSICO!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Simples Fato da Sua Existência

Quando a solidão vier até você,pense em mim, não como
 alguém que simplesmente te quer, mas sim como alguém
 que te ama loucamente.
Quando você se sentir triste, lembre-se que eu estou aqui e

faço qualquer coisa para te ver feliz.
Quando você se sentir feliz, não esqueça que a minha maior

 alegria é ver o seu sorriso.
Quando você sentir seu coração bater mais forte, pense que

 em cada batida eu te amo mais, e que o simples fato da sua
 existência é o suficiente para que eu me sinta a mulher mais
feliz do mundo!!!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Saudade

A saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga, Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi à consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada; se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ela continua preferindo suco; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ela continua detestando o MC Donalds; se ele continua amando; se ela continua a chorar até nas comédias. Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento; não saber como frear as lágrimas diante de uma música; não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer; Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Um Ser Mora Dentro de Mim

Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a casa dele, e é.

Trata-se de um cavalo preto e lustroso que apesar de inteiramente selvagem – pois nunca morou antes em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela – apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão.

Seu focinho é úmido e fresco.

Eu beijo o seu focinho.

Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito.

A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo selvagem e suave.

Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome.

Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai.

Se ele fareja e sente um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e ai.

Aviso também que não se deve temer seu relinchar: A gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez.